terça-feira, 28 de agosto de 2012

LUCAS SANTTANA LANÇA SEU QUINTO DISCO “O DEUS QUE DEVASTA MAS TAMBÉM CURA”

Mais de uma década depois de apresentar seu trabalho de estreia, o cantor, compositor e multiinstrumentista Lucas Santtana lança seu quinto disco “O Deus que Devasta mas Também Cura”, em março, contemplado pelo Fundo de Apoio à Música (FAM). Com produção de Santtana, que nasceu na Bahia e vive no Rio de Janeiro há 17 anos, o trabalho traz dez faixas, sendo oito autorais e duas versões. Gravadas em estúdios de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, mixadas por Buguinha Dub e masterizadas por Gustavo Lenza, composições inéditas e releituras são unidas por esmeradas camadas orquestrais, ora orgânicas, ora sampleadas de obras de nomes como Beethoven, Ravel e Debussy. As pinturas a óleo com precisão fotográfica que ilustram a capa e o encarte são do artista plástico norte-americano Gregory Thielker. A faixa-título, que inaugura o álbum e desencadeou todas suas composições, é uma parceria com Gui Amabis e Dengue, criada originalmente para o disco de Amabis, “Memórias Luso/ Africanas” (2011). Em sua nova versão, “O Deus que Devasta mas Também Cura” ganha produção de Santtana em parceria com Chico Neves e arranjo e regência – com licença devida do antagonismo vocabular e literal, minimalistas e grandiosos do maestro baiano Letieres Leite. A intensa narrativa poética de “quando a cidade parou por causa da fúria de um Deus que fez ainda pior” é acompanhada pela Orkestra Rumpilezz com auxílio de trio de madeiras com fagote, clarinete e trompa. Um prenúncio da estética preciosa que pontua as nove canções que estão por vir. Sobe o índice rítmico. A segunda, e irresistível, faixa do disco, “Músico”, tem letra de Tom Zé e melodia de Herbert Vianna e Bi Ribeiro. Gravada originamente no disco “Severino” (1994) dos Paralamas do Sucesso, a música ganhou versão contundente defendida por um time laureado que celebra o tema da canção. Guitarra de Gustavo Ruiz, baixo de Marcos Gerez (Hurtmold), MPC de Curumin,sinthy de Maurício Fleury (Bixiga70), bateria de Bruno Buarque, samples de Rica Amabis (Instituto) e vozes de Céu e Santtana travam conversa suingada, certeira e inspirada com orquestrações sampleadas de Beethoven. Balanço já devidamente desperto, entram baterias eletrônicas vintage e samples do quarteto de cordas de Ravel, em combinação com alto potencial depista, e surgem os versos de “Jogos Madrugais”. “Pupilas que dilatam enquanto o corpo aquece”. “Sentidos que explodem para que outros adormeçam”. “O corpo vibra e torce, o peito não alenta” “Eu gosto de varar a madrugada, jogar até o corpo exaurido cessar resposta“. Os trechos, que poderiam tratar de uma jornada sexual alucinante e aditivada, falam na verdade de uma noitada igualmente intensa porém entregue aos prazeres de umvideogame. O refrão em inglês é inspirado em um documentário sobre neurociência. A voz de Lucas, que também assina esta composição, acompanhada de arranjo sofisticado escrito a quatro mãos com Gui Amabis, abre a confessional “É Sempre Bom Se Lembrar”, canção delicada e lancinante sobre um amor que se despede. A “balada prima irmã da faixa-título”, como classifica seu autor, conta com o produtor Gui Amabis também no baixo e samples de orquestra, Kassin no baixo acústico e sinthy, Marcelo Lobato no vibrafone, o maestro Luca Raele (Nouvele Cousine) no clarinete e Hudson Lima no violoncello. A solidão anunciada na faixa anterior conquista “moradia permanente” em “Se Pá S.K.A S.P.”, dedicada à cidade de São Paulo. Inspirado na convivência de Santtana com amigos instalados na metrópole, o ska clássico tem Morotó Slim (Retrofoguetes) nas guitarras surf music e arranjos de metais de Santtana, autor da composição. Outra canção motivada por vivências paulistanas, desta vez com letra ficcional baseada em fatos reais, a balada “Para Onde Irá Essa Noite?” conta com Marcelo Callado (bateria), Ricardo Dias Gomes (baixo), Gustavo Benjão (guitarra), Lucas Vasconcellos (teclados) e David Cole (efeitos) – formação presente em sete faixas do disco. Belém também ganha sua reverência na cinematográfica “Ela é Belém”, que desenha a cidade paraense segundo o imaginário mítico de Santtana. A descrição da terra desconhecida até então (o compositor esteve e tocou na capital pela primeira vez em 2011) é alimentada pela música e culinária paraense, referências substanciosas para esta construção. A faixa tem clima inicialmente bucólico, pacato, subitamente invadido por sonoridade digna de uma luminosa e poderosa aparelhagem de Belém. Uma fábula musical que nos leva a imaginar Dorival Caymmi feat. Maderito (Gang do Eletro). A produção orquestral e eletrônica, realizada em Salvador, é do baiano Gilberto Monte. Originalmente com letra, a única faixa instrumental do disco, “Vamos Andar pela Cidade” teve seu destino alterado por Guizado (Guilherme Mendonça). O arranjo de metais do trompetista paulistano ficou tão contundente, casou tanto com os arranjos orquestrais do disco, que Santtana resolveu presentear o disco com o tema. “Deus que Devasta mas também Cura” inaugura a parceria do compositor com seu filho, Josué, na cativante e ensolarada “Dia de Furar Onda no Mar”, que homegeia o jovem compositor e seus primos Joaquim e Mateus. Na música, Josué é autor de definições autênticas e intuitivas para diversas palavras do cotidiano. Segundo o dicionário do garoto de nove anos “almejar é beijar na boca”, “Reveillon é nome de uma empresa” e “contemporâneo é alguém sem coração”. As frases são trechos do livro “ABC do Josué”, que será lançado em 2012 pela Editora Dantes. A faixa conta com participações especiais de várias crianças, todas amigas deJosué. Bastante influênciado por suas discotecagens de Global Guettotech*, Santtana fecha o disco com uma versão nacional para “This is Not The Fire”, da banda inglesa My Tiger My Timing. “O Paladino e seu Cavalo Altar” flerta com o Kuduro de Angola e traz o multiinstrumentista na guitarra e nos games. Sobre Lucas Santtana – O compositor e multiinstrumentista Lucas Santtana tem cinco discos lançados: "Eletro Bem Dodô" (2000), "Parada de Lucas" (2003), "3 Sessions in a Greenhouse" (2006), "Sem Nostalgia" (2009) e “O Deus que Devasta mas Também Cura” (2012). Seus instrumentos são a guitarra e o violão mas também toca flauta transversal, saxofone, baixo e cavaco. Como instrumentista colaborou com Chico Science & Nação Zumbi, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Marisa Monte. Suas músicas já foram gravadas por nomes como Céu, Marisa Monte, Arto Lindsay e Fernanda Abreu. Tem canções nas trilhas sonoras de filmes como "Deus é Brasileiro", de Cacá Diegues, e "Surf Adventure2", de Roberto Moura, e assina a trilha do monólogo "O Bispo" encenado pelo ator João Miguel ("Cinema, Aspirinas e Urubus" e "Estômago"). Ao lado do diretor Bruno Barreto e Gal Costa, Santtana assina a direção musical do projeto "Trilhando", que uniu música e cinema no SESC Pompeia. Em 2011, lançou o disco “Sem Nostalgia” na Europa. Lotou o Barbican Theater, em Londres, e participou do programa de rádio Worldwide, do lendário DJ de nu jazz Gilles Peterson, transmitido para mais de 20 países, com cerca de meio milhão de ouvintes a cada semana. "Sem Nostalgia" angariou três estrelas e meia na revista Rolling Stone americana. O disco ficou em primeiro lugar no Top-5 de World Music no site da Womex 2011, foi indicado ao German Critic Awards (prêmio que equivale ao APCA na Alemanha) e ao Songlines Music Awards(UK). Ficou três meses no Top 3 da WMCE, World Music Charts Europe, associação de radialistas que abrange 12 países da Europa. Foi eleito o melhor disco estrangeiro de 2011 pelo jornal francêsLiberation e o sexto melhor disco do ano pela revista francesa Les Inrockuptibles. O reconhecimento na mídia internacional acompanha o compositor desde sua estreia, em 2000, com “Eletro Ben Dodô”. Seu primeiro álbum atraiu a atenção da imprensa e de formadores de opinião de outros países e conquistou críticas elogiosas em veículos como Le Monde, Chicago Tribune e Esquire. O New York Times considerou o disco um dos melhores trabalhos independentes do ano e Santtana caiu nas graças de David Byrne, grande entusiasta da música brasileira. Com o segundo disco "Parada de Lucas” (2003), novamente conquistou espaço no principal jornal americano, o NYT. “Um disco inteligente, para se dançar nas pistas, com o estilo do brasileiro. Seu segundo álbum é cheio de músicas incrivelmente cativantes e não desmerece o uso das máquinas.”. Em 2006, Santtana lançou “3 Sessions In A Greenhouse” e mais uma vez teve seu trabalho reconhecido internacionalmente. O álbum faturou nova menção no NYT e na revista norte-americana de jazz Downbeat, que elegeu o compositor “uma das figuras mais promissoras da música brasileira da última década”.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Centro Cultural UFG e Escola de Música e Artes Cênicas apresentam o 66º Recital em Homenagem à Nhanhá do Couto com o recital do pianista José Eduardo Martins

Centro Cultural UFG e Escola de Música e Artes Cênicas apresentam o 66º Recital em Homenagem à Nhanhá do Couto, com o recital do pianista José Eduardo Martins, dia 20 de agosto (segunda-feira), as 20 horas no centro Cultural UFG - Praça Universitária. Entrada Gratuita. No dia 21 de agosto (terça-fera), no mesmo local, teremos uma Conversa com o músico as 16h. Programa: Carlos Seixas (1704-1742) Duas Sonatas Do menor (15) Sol Maior (46) Gilberto Mendes (Santos 1922- ) Homenagem aos 90 anos! Sonatina Mozartiana (1951) Allegro Andante Allegro Eurico Carrapatoso (Mirandela - Portugal 1962- ) Seis histórias de crianças para divertir um artista (sob poesias de Violeta Figueiredo) (1ª audição no Brasil) O Raposo O fax do Papagaio D. abutre e o corvo Pombo-torcaz A minhoca Crocodilo A preceder cada peça o pianista lerá a poesia correspondente Claude Debussy (1862-1918) Sesquicentenário de nascimento Danse Sacrée - Danse Profane (transcrição para piano: Jacques Durand) Berceuse Héroïque Étude pour les cinc doigts Étude pour les tierces Étude pour les arpèges composés L'Isle Joyeuse ___________ Maria Angelica da Costa Brandao – Nhanha do Couto
José Eduardo Martins nasceu em 1938 na cidade de São Paulo, onde estudou com o professor russo José Kliass. Mais tarde, trabalhou durante alguns anos em Paris, com Marguerite Long, Jean Doyen e matérias teóricas com Louis Saguer. Seu vasto repertório estende-se do barroco à contemporaneidade. José Eduardo Martins tem 22 CDs gravados na Bélgica, Bulgária e Portugal, lançados pela Labor (U.S.A.), Portugaler and PortugalSom (Portugal) e, sobretudo, pelo selo De Rode Pomp, da Bélgica. É autor de diversos livros sobre música. José Eduardo Martins é Doctor Honoris-Causa pela Universidade Constantin Brancusi da Romênia e Acadêmico Honorário da Academia Brasileira de Música. Recebeu em Bruxelas, do governo brasileiro, a Ordem do Rio Branco e, por concessão de Sua Majestade Alberto II, Rei dos Belgas, a nomeação como Officier dans l’Ordre de la Couronne. Professor titular aposentado da Universidade de São Paulo. 66 RECITAL EM HOMENAGEM A NHANHA DO COUTO
– nasceu em 20 de agosto de 1880 na colonial Ouro Preto. Influenciada por seu pai, o maestro Francisco Vicente Costa e por sua mãe, Angelica Honorata Torres da Costa, também desde cedo se interessou pela musica. Aos 13 anos já se apresentava ao piano em recitais realizados no Rio de Janeiro e em Ouro Preto. Seu pai desejava vê-la tocar em grandes palcos, mas esse sonho se encerrou com o falecimento precoce de Francisco Vicente . Conforme relato de sua neta Belkiss Spenziere Carneiro de Mendonça, Nhanha perdeu, ao mesmo tempo, o pai, o mestre e o guia musical... Tudo mais foi esquecido! Carreira brilhante, glorias, palmas e flores. Em 1899 conheceu, apaixonou-se e se casou com o goiano Manoel Luiz do Couto Brandao, jovem goiano que estudava odontologia em Ouro Preto. O casal muda-se para a antiga Vila Boa levando na bagagem a mobília austríaca, um piano francês e a urgência de Nhanha em promover a vida cultural vilaboense: organizava matinês dançantes, audições de musicas, quermesses, grupos de teatro e festas à fantasia. Em 1914, cria uma orquestra para musicar os filmes mudos exibidos no recém-inaugurado Cinema Luso- Brasileiro. A orquestra tambem realizava concertos cujo repertorio seguia a moda operística da metrópole carioca. Já Nhanha, se exercitava tocando sonatas de Beethoven, valsas de Chopin, Preludios e Fugas de Bach e musica de compositores brasileiros como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga. Nhanha do Couto foi também professora, integrando o quadro do tradicional Lyceu de Goias, alem de ter em sua própria casa um curso de alfabetização. Desse curso veio a iniciativa de levar essa pratica para moradores de lugares distantes. Com o aval do governo estadual, Nhanha foi pioneira na implantação do ensino rural, primeiro na região de Catalao, depois em Santa Luzia, Luziania e outras cidades. Nessas localidades, alem da alfabetização, organizava peças teatrais, festas cívicas e coros orfeônicos, realizando , por que não dizer, uma revolução artístico-cultural em terras goianas. Uma revolução que se ampliou através de sua neta Belkiss Spenziere Carneiro de Mendonça, preparada por Nhanha para realizar um sonho: a criação de uma escola de musica na jovem capital de Goias. Em 1955, Belkiss Spenziere Carneiro de Mendonça, junto com o Maestro Jean Douliez, cria e assume a direção do Instituto de Musica da Escola Goiana de Belas Artes, cujo primeiro corpo docente foi constituído por Maria Lucy da Veiga Teixeira, Maria Luiza Povoa da Cruz e Dalva Maria Pires Machado Bragança. Desvinculando-se da Escola de Belas Artes em 1956, o Instituto passa a chamar-se Conservatorio Goiano de Musica, e, em 1960, integra as cinco unidades que constituíram a Universidade Federal de Goias, com o nome de Conservatorio de Musica, hoje , Escola de Musica e Artes Cênicas da UFG.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

INDIOS.COM CIA DE DANÇA

Histórico , foi criada a partir da Cia de Dança Crya fundada em 1997 pelas intérpretes-criadoras Cristina Moraes e Yara Costa. Em junho de 2001, passou a ser Indios.com Cia de Dança, dirigida apenas por Yara Costa. A obtenção de incentivos culturais oriundos de verba federal, estadual e municipal, propiciou a implementação de projetos que anteriormente eram apenas ideias, forçando um rápido mas importante amadurecimento da companhia. Em 2001 estreou o trabalho em dança-teatro “O Processo”, com a participação dos bailarinos e criadores Marcelo Dantas, Getulio Lima e Adriana Góes. “O Processo” oportunizou o reconhecimento da Índios.com como mais um grupo independente que surgia em Manaus. Ainda em 2001, uma apresentação solo de Yara Costa na fachada do prédio da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com uma coreografia no Rapel (descida em corda), marcou o início da pesquisa em dança aérea/vertical da companhia e com isso um diferencial nas produções coreográficas do Amazonas. Dando continuidade aos processos criativos, em 2002 foi criado o trabalho de dança contemporânea “Verso in Verso”, sendo apresentado no Teatro Gebes Medeiros dentro da programação da Secretaria de Estado de Cultura. A Índios.com Cia de Dança Em 2003 a direção da companhia buscou formar novos integrantes em dança aérea/vertical para a companhia, porém o retorno não foi o esperado e portanto a companhia continuou realizando trabalhos curtos e no elenco contava apenas com Concerto de Natal da SEC uma outra coreografia no Rapel na fachada da igreja da Matriz no centro da cidade de Manaus. Yara Costa, a qual apresentou no Em 2004 “O Processo” (foto 1) foi premiado pela Caravana FUNARTE de Circulação Regional - Brasil Amazônia. Com este prêmio, fez apresentações no ano de 2005 em Rondônia e Acre, nas cidades de Ji-paraná, Porto Velho, Cruzeiro de Sul e Rio Branco. Finalmente no ano de 2004, consolidou a formação de um elenco, formando novos bailarinos em dança aérea/vertical, os quais eram todos acadêmicos em dança, alunos de Yara Costa na UEA. Em 2005 foi contemplada pelo Pequenos Projetos Grandes Idéias / PPGI - Eventos, promovido pela Fundação Villa Lobos, atual MANAUSCULT da Prefeitura de Manaus para apresentar “O Processo. No mesmo ano, foi premiada pela mesma instituição para produzir o primeiro espetáculo de dança aérea/vertical da Companhia, "Por um Fio" no prêmio PPGI-Pessoa Jurídica. Desde 2003 participa do Concerto de Natal realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, desenvolvendo trabalhos pioneiros de dança aérea/vertical em Manaus para grandes alturas e em espaços abertos. Em 2006 e 2008 também participou do Reveillon promovido pela MANAUSTUR no anfiteatro da Ponta Negra. Em 2007 recebeu o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna para produzir e circular o espetáculo “Rito de Passagem”. Participou de eventos comemorativos como aniversário da cidade de Manaus no Anfiteatro da Ponta Negra. No ano de 2008 foi estreado o espetáculo “Rito de Passagem” que oportunizou para a Índios.com inúmeros outros prêmios e destaques a nível nacional e internacional. Neste ano, organizou juntamente com mais três grupos independentes de Manaus, o Laboratório Contemporâneo que tinha por finalidade principal o fomento e o diálogo da dança contemporânea em Manaus, tendo como curador convidado Eduardo Bonito do Rio de Janeiro.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Série “Todas As Artes” recebe Marcos Moraes e o Projeto DatingSoccerFood (DSF).

O multiartista e produtor Marcos Moraes, residente em São Paulo, interessado no diálogo e na interação com os artistas locais, desembarca em Goiânia nesta semana para integrar um conjunto de ações diversificadas e descentralizadas, de quinta a domingo, através do Prêmio FUNARTE Klauss Vianna de Dança – Circulação 2012. DatingSoccerFood, concebido e dirigido por Marcos Moraes e produzido por Radar Cultural, Gestão e Projetos, é uma plataforma aberta à pesquisa e à criação cênica, que tem como objetivo principal investigar os 'modos de fazer' da dança contemporânea a partir de encontros possíveis em processos colaborativos e das sínteses operadas pelo corpo. Seu fio condutor - e seu motor - é o desejo. DSF recebeu o Prêmio Fomento à Dança da Cidade de São Paulo – 9a edição e a Bolsa Funarte de Residências Artísticas em Artes Cênicas em 2010/11. Em 2012 recebe o Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança – Circulação. A primeira ação é uma conferência sobre possíveis diálogos das esferas estéticas, políticas e econômicas. Uma inicitiva do Fórum de Dança de Goiânia, em parceria com a Produtora Mais Um Baú de Idéias e que contará com os expositores convidados Décio Coutinho (diretor de ação cultural da SECULT Goiás) e da Prof. Dra. Valéria Figueiredo (idealizadora do Curso de Dança UFG). A conferência acontece na quinta feira, dia 31 de Maio, às 19:00 horas na Fábrica Cultura Coletiva será transmitida simultâneamente em rede. Na ocasião, o Fórum aproveita para discutir a formatação e fazero pré lançamento do Seminário FRESTAS - caminhos para articulação política e econômica da dança, previsto para o segundo semester, onde pretende reunir artistas, produtores, gestores e pesquisadores e educadores de todo território nacional em Goiânia para pensar as agendas políticas, estratégias econômicas e especificidades da area. Na sexta feira, dia 01 de julho, às 20:00h, Marcos Moraes apresenta “Solo Lisboa” e o Videodança “Love Letter” no Centro Cultural UFG (CCUFG) dentro da segunda edição da série “Todas As Artes”, sob coordenação Prof. Coordenadora de Cultura Flávia Maria Cruvinel, numa parceria com a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão. "Solo Lisboa" é um trabalho sobre o propósito da dança e sua relação intrínseca com a vida. A criação, a autoria, a representação, o movimento, a busca de sentidos, o fracasso e a invenção são alguns dos tópicos que o motivaram. Foi iniciado em residência artística no Atelier Real de Lisboa, onde teve o acompanhamento de João Fiadeiro, e desenvolvido em São Paulo. “Love Letter” é um videodança sobre ‘o olhar e a dança da/na cidade’. Foi desenvolvido em Londres junto à Fotógrafa e realizadora em vídeo Marcella Haddad, e editado por Fabio Almeida em São Paulo. Os dois trabalhos a serem apresentados foram iniciados a partir de residências artísticas (Fortaleza, Lisboa e Londres) que originaram diferentes processos artísticos, desenvolvidos e compartilhados em São Paulo. No sábado, dia 02, das 15:00 às 18:00 no sala de dança do CCUFG, Marcos realiza o workshop “Exercício Entre a Graça e Gravidade”, com o objetivo de pensar o corpo, mover o pensamento, num convite ao exercício da dança com prazer. Destinado bailarinos, atores, cantores, estudantes e profissionais que desejem trabalhar sua relação com o corpo, o espaço, a cena, o movimento. E para concluir a programação, no domingo as 10:00h da manhã, participa de uma roda de conversas intitulada Escambo de Idéias, após a apresentação do trabalho de conclusão em processos coreográficos da turma de Pós Gradução em Pedagogias da Dança do CEAFI. A intervenção urbana intitulada “SPIELEN catadores de brinquedo” acontece no Anfiteatro Natural (Teatro de Mambu do Parque Areião) e é supervisionada pelo professor, artista e pesquisador Kleber Damaso. Projeto DSF Circulação 2012 – Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança (Todas as atividades são gratuitas) • Dia 31/05/12 - Alinhamentos estéticos, políticos e econômicos. Conferência do Fórum de Dança de Goiânia e pré lançamento do Projeto FRESTAS. Expositores: Marcos Moraes, Décio Coutinho e Valéria Figueiredo. [Fábrica Cultura Coletiva - 19 hs]. •Dia 01/06/12 - Programa 1 - "Solo Lisboa" e videodança "Love Letter" - [Centro Cultural UFG - 20 hs]. • Dia 02/06/12 - Workshop "Exercícios Entre a Graça e a Gravidade" - [Centro Cultural UFG - das 15 hs às 18 hs]. • Dia 03/06/12 - Escambo de Idéias com Marcos Moraes e Turma de Pós Graduação em Pedagogias da Dança do CEAFI - [Teatro de Bambu - Parque Areião às 09:30 hs]. Ficha Técnica: Concepção e Direção: Marcos Moraes Produção Executiva: Radar Cultural, Gestão e Projetos Direção de Produção: Solange Borelli Love Letter – DVD – Com Marcos Moraes e participações especiais de Marcella Haddad, Teresa Toledo, Artyom Romanoff e os tocadores de Sinos de St. Mary`s Church, Putney Bridge, Londres. Camera de Marcella Haddad; Edição de Fabio Almeida. Solo Lisboa – Com Marcos Moraes; acompanhamento na residência realizada no Atelier Real (Lisboa): João Fiadeiro. Desenho de Luz: André Prado. Música: Chet Baker. Curriculum Resumido Marcos Moraes, formado em dança e em “Técnicas Psico-corporais Para o Desenvolvimento Harmônico” pelo Espacio de Desarrollo Armónico – Rio Abierto de Montevidéu, Uruguai, trabalha como artista, docente, gestor e produtor cultural. Atualmente desenvolve o Projeto DatingSoccerFood, plataforma de criação e pesquisa em Dança e Performance. Foi integrante do Grupo Espacio de Dança-Teatro dirigido por Graciela Figueroa, entre 1995 e 2002. Trabalhou em diversas parcerias artísticas como intérprete-criador, bailarino, ator e cantor. Colabora anualmente com alguns dos principais festivais e eventos de dança do Pais, tais como a Bienal de Dança do Ceará, o Festival Panorama de Dança (Rio de Janeiro) e o Festival Dança em Foco (Rio de Janeiro e São Paulo), entre outros. Trabalhou na articulação de redes e coletivos agrupados a partir dos Fóruns Economia da Dança iniciados com sua consultoria ao Festival Panorama de Dança (2008, Rio de Janeiro). Foi coordenador de Dança da Funarte/MinC, tendo conduzido a negociação que resultou na formação da Câmara Setorial de Dança, hoje Colegiado de Dança, vinculado ao CNPC.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Concertos UFG: DUO DE VIOLINO E PIANO - Netanel Draiblate, violino Mauro Bertoli, piano

Dia 22 de abril de 2012
Domingo - 11 horas
Centro Cultural UFG
Avenida Universitária 1533, setor Universitário
Entrada Franca

Coordenação Geral: Gyovana Carneiro
Direção Artística: Ana Flávia Frazão

Netanel Draiblate, violino
Mauro Bertoli, piano


PROGRAMA

J.Brahms (1833-1897)
Scherzo em do menor

L. Van Beethoven (1770-1827)
Sonata op.24 N.5 em Fa Maior “Primavera”
Allegro
Adagio molto espressivo
Scherzo: Allegro molto
Rondo: Allegro ma non troppo

E. Grieg (1843-1907)
Sonata op.3 N.1 em Fa Maior
Allegro con brio
Allegretto quasi Andantino
Allegro molto vivace

Netanel Draiblate, violino
Em seu segundo ano como spalla da Orquestra Sinfônica de Annapolis, é um competente e promissor violinista. Sua rica e variada experiência orquestral inclui convites regulares para as posições de concertino na Orquestra West-Eastern Divan sob a direção do Maestro Daniel Barenboim, da Orquestra dos Solistas de Tel-Aviv, bem como a posição de spalla da Orquestra Mundial da Juventude, Orquestra Sinfônica Thelma Yellin, Orquestra Sinfônica de Lancaster (PA ), Filarmônica Jovem de Israel, Sinfônica da Faculdade de Artes de Chicago, Orquestra Sinfônica Peabody e da Orquestra Sinfônica da Universidade de Maryland.Também atuou como spalla associado da Sinfônica de Lancaster. Como solista, se apresentou em sua estréia no Carnegie Hall com a Orquestra Sinfônica Americana em 2008. Também solou acompanhado pelas seguintes orquestras: Orquestra de Câmara de Israel, Filarmônica de Bergen (NJ), Orquestra Sinfônica de Lancaster em 2012, Orquestra do Concerto de Baltimore em 2011, Orquestra Sinfônica de Ashdod, Orquestra Sinfônica de Rishon Le Zion, Orquestra Sinfônica Thelma Yellin, Orquestra Sinfônica da Universidade de Maryland, Orquestra Mundial da Juventude, e na Turquia, com a Orquestra Sinfônica de Bursa. Além disso, participou da turnê pela China como solista da Orquestra de Câmara de Baltimore. Em 2003, Netanel colaborou com personalidades como Pinchas Zukerman,Yo-Yo Ma, Itzhak Perlman, Jaime Laredo e Lin Cho Liang em um concerto de gala no Carnegie Hall. Apresentou recitais de música de câmara em Israel, EUA, Argentina, Brasil, Espanha, Suíça, Suécia, Noruega, França, Bélgica, Alemanha e Itália.Estudou com os renomados violinistas Pamela Frank, Blutner Val, Hagai Shaham, Shmuel Ashkenazi e David Salness. Participou de master classes com Isaac Stern, Dorothy Delay, Pinchas Zukerman, Zachar Bron e Miriam Fried. Ganhou o Primeiro Prêmio no Concurso Solo da Academia de Jerusalém (1998), o Concurso de Ben-Haim (1995), foi finalista no Concurso de Jovens Artistas em Haifa (1999), e um prêmio no Concurso do Conservatório de Peabody Gordon Yale (2006). Como professor, recebe convites regulares para ensinar no Festival Internacional West Branch, no Festival de Música da Endless Mountain e na Orquestra Mundial da Juventude.



Mauro Bertoli, piano
Nascido na Itália, vencedor de vários concursos internacionais, estabeleceu-se no palco internacional e tem sido elogiado pela imprensa por sua técnica admirável e sua sensibilidade excepcional. Se apresentou em importantes salas de concerto e festivais como o Teatro "La Fenice" em Veneza, Auditório "S. Cecilia" em Roma, Teatro Verdi em Milão, Sala de Concerto de Beijing, Festival Internacional Arturo Benedetti Michelangeli de Beijing, Festival Internacional de Música de Câmara de Otawa, Festival de Música de Câmara Kitchener-Waterloo, em toda a Europa, América do Norte, Israel, Brasil e China. Solou com orquestras como a Filarmônica Italiana, Orquestra do Teatro Olímpico de Vicenza, Orquestra Sinfônica de Palm Beach, Orquestra Festival Texas, Orquestra da Universidade de Ottawa conduzida por Philippe Entremont, Orquestra "Coccia" de Novara, Orquestra de Câmara de Brescia para citar algumas. Suas gravações foram transmitidas na CBC Radio, Radio Clássica Bresciana, Rádio Clássica de Milão, entre outras. Além de atuar em carreira solo, Mauro tem intensa atividade camerística. Na temporada 2011/12 irá se apresentar para Associação de Concertos Muskoka, Cores da Música de Barrie. Também se apresentará com a Orquestra Sinfônica de Oakville e a Sinfônica de Kamloops, entre outras. Em sua última colaboração com o violinista David Wolfgang tocou todas as sonatas para violino de Beethoven, da qual recebeu aclamação de público e imprensa. Recebeu sua educação musical na Academia de Música G. Verdi de Milão, na Academia de Santa Cecilia em Roma, na Fundação R.Romanini em Brescia, no Royal College of Music em Estocolmo, em Bruxelas (ICPA - Certificado Internacional de Artistas de piano) e na Ecole Normale de Musique A. Cortot em Paris. Ganhou o "Prêmio Giuseppe Sinopoli” em 2006, o prestigioso prêmio italiano concedido pessoalmente por Giorgio Napolitano, o presidente da República Italiana. Mauro Bertoli estudou com Sergio Marengoni, Sergio Perticaroli, Nelson Delle Vigne e Mats Widlund. Também participou de masterclasses com Alexis Weissenberg, François-René Duchable, Michel Beroff, Robert Roux, Sthépane Lemelin, Clidat France, Bruno Canino, Andrea Lucchesini, Mario Brunello, Franco Rossi. Mauro Bertoli é professor de piano Associado do Departamento de Música da Universidade de Carleton, em Ottawa.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ögmundur Thór Jóhannesson - Islândia-Recital



15 de Abril de 2012 no Centro Cultural UFG

Ögmundur Thór Jóhannesson nasceu em Reykjavík em 1980. Começou a estudar violão clássico aos 10 anos de idade, e terminou os seus estudos musicais na Islândia, com honras, em maio de 2000.
Cumpriu estudos privados na "Escola Luthier d'artes musical", em Barcelona, Espanha, de 2000 a 2002, com Arnaldur Arnarsson, Ricardo Gallen, Alex Garrobé e Sadahiro Otani, entre outros.
Graduou-se em junho de 2008, na Universidade Mozarteum em Salzburg, na Áustria. Lá, sob a orientação de Marco Diaz-Tamayo, terminou o seu bacharelado e mestrado com distinção. Atualmente estuda com o professor Carlo Marchione no conservatório de Maastricht.
Johannesson recebeu vários prêmios e reconhecimentos, como Grant Salário Artista por 9 meses do governo islandês para 2010, prêmios do Movimento Rotary islandês em janeiro de 2009, da Instituição Jean Pierre Jaquillat em 2005, e dois outros prêmios artísticos no mesmo ano a partir na Islândia. Em 2003 ele ganhou o segundo prêmio no II International Agustin Barrios Competition, em Lambesc, França (primeiro prêmio não foi concedido). Em 2001, foi finalista no VII International Guitar Competition Andres Segovia, em Linares, Espanha.
Ele foi convidado para tocar em vários festivais de música e concertos nos EUA (Mostly Nordic Chamber Music Series, Seattle), Índia (Blue Frog, em Mumbai), Inglaterra (Londres), França (Islande-Provence), Áustria (Fratres e Trigonale) , Alemanha, e Rússia (São Petersburgo). Em 2008 tocou a estreia da Sonata de Karolina Eiríksdóttir em Paris, França, obra esta dedicada a ele. Recebeu excelentes críticas do dembl.is, de ambos os seus recitais no Tíbrá Concert Series, na Islândia em 2005 e 2008: "... Ögmundur é um guitarrista incrível", "... técnica e Segurança emocional ... profundidade ... convincente ... com fogo ...guitarrista de grande expectativa ... "
Ministrou masterclasses na Iceland Academy of Arts e na Universidade de Washington, e esteve presente em vários cursos com Aniello Desiderio, Costas Cotsiolis Joaquín Clerch , Thomas Müller Pering, Pavel Steidl, Manuel Barrueco, David Russell, entre outros.
Ögmundur atualmente vive em Berlim, na Alemanha, onde trabalha como músico freelance ensinando em vários institutos e apresentando-se regularmente como solista e com grupos de câmara.
Ögmundur Þór Jóhannesson conta com o apoio do WGC – Worldwide Guitar Connections para seus concertos de música nova islandesa no
Brasil.

Série GOVIO – Örgmundur Thor Johannesson,

Dia: 15 de abril de 2012 (domingo)
Horário: 11h
Local: Centro Cultural UFG – Praça Universitária
Realização: GOVIO/PROEC-UFG

Ingressos: R$ 20,00 (inteira)/R$ 10,00 (meia)

sexta-feira, 2 de março de 2012

Fabricio Mattos Guitarist - GO Brazilian Interviews

Fabrício Mattos- Brasil/Londres- Recital e Masterclass



O CENTRO CULTURAL UFG abre a Temporada 2012 com a Série GOVIO com o Recital do violonista Fabrício Mattos no dia 04 de março, 11h.

Nascido em Curitiba, Brasil, Fabrício Mattos iniciou seus estudos musicais aos seis anos de idade, tendo aulas de teoria musical com seu próprio pai. Antes de iniciar seus estudos de violão clássico, dedicou-se ao estudo da flauta e violino, para então começar a frequentar aulas regulares com o professor Dirceu Saggin, na Paideia Escola de Música, em Curitiba.

Formou-se em 2006 no Bacharelado em Música na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), tendo aulas com o professor Luiz Cláudio Ribas Ferreira, e atua como concertista desde os 16 anos, ministrando recitais solo e de música de câmara em vários lugares do Brasil e Europa. Lançou em 2007 seu primeiro CD, España, com obras originais de compositores espanhois do século XX, em uma turnê nacional com concertos em dez estados brasileiros. De setembro a dezembro de 2009. Fabrício realizou a turnê “SESC-Sonora Brasil”, com 83 concertos em todo o território brasileiro, sendo esta considerada a maior turnê de violão já realizada no Brasil.
Participou de diversas gravações de CDs, DVDs, programas de televisão, atuando como solista ou em conjunto com as mais variadas formações instrumentais. Atuou também como produtor da série “Violão em Câmara” (2004) e produtor artístico da série “Música e Espiritualidade” (2008/2009), em Curitiba-PR, além de exercer uma intensa atividade didática com o violão, ministrando aulas e masterclasses em diversos lugares do Brasil e Europa. Atuou em diversos festivais e concursos internacionais, representando o Brasil em eventos mundialmente reconhecidos por seu alto nível musical.

Fabricio Mattos foi premiado em mais de dez concursos nacionais e internacionais de música, como o Prêmio Armando Prazeres para Jovens Solistas da Petrobrás (Rio de Janeiro, 2003), recebendo também láureas como Ivor Mairants Guitar Award (Worshipful Company of Musicians, Londres), Picker Trust Award (Royal Academy of Music, Londres) e Weshow Video Award. Recentemente Fabricio foi o primeiro músico brasileiro na história a ser eleito finalista do prestigioso “Alexander Tansman Competition of Musical Personalities”, em Łódź, Polônia, onde apresentou-se em novembro de 2008. Em 2009, Fabricio foi agraciado com uma das maiores láureas já recebidas por um violonista brasileiro no exterior: o Julian Bream Award, um prêmio de distinção e excelência artística conferido em Londres pelo legendário violonista Julian Bream, o qual escolheu pessoalmente o violonista brasileiro para integrar o seleto ranking de vencedores deste prestigioso prêmio.

Mattos estudou performance musical na Royal Academy of Music, em Londres, uma das melhores instituições de ensino da música no mundo, tendo desta recebido uma bolsa parcial em reconhecimento por seu alto desempenho artístico. Nesta instituição teve como orientadores músicos como Michael Lewin, Timothy Walker, Fábio Zanon, John Mills e Julian Bream. Colabora constantemente com compositores de várias linguagens musicais, como Harry Crowl, Mário Ferraro, Márcio Steuernagel, Paul Hart, Salomão Habib, Katerina Stamatelos, entre outros, dedicando-se a um trabalho de desenvolvimento e refinamento da linguagem violonística através do contato com as mais diversas formas de expressão na música. Realiza ainda um intenso trabalho de pesquisa instrumental no violão, apresentando-se constantemente tanto como solista quanto camerista, em diversas formações instrumentais, buscando sempre um diferencial interpretativo que preza pela personalidade e qualidade sonora e fraseológica.

Coordena, desde 2011, o projeto Worldwide Guitar Connections, com o qual já realizou uma turnê mundial tocando obras dedicadas a ele por cinco compositores de diferentes linguagens musicais.

Série GOVIO – Fabrício Mattos
Dia: 04 de março de 2012 (domingo)
Horário: 11h
Local: Centro Cultural UFG – Praça Universitária
Realização: GOVIO/PROEC-UFG
Ingressos: R$ 20,00 (inteira)/R$ 10,00 (meia)