quinta-feira, 20 de agosto de 2015

SHOW "BALANGANDÃS" COM DÉBORA DE SÁ, UMA HOMENAGEM A CARMEN MIRANDA - Terça, 25 de Agosto, 20h


BALANGANDÃS - COM DÉBORA DE SÁ

O show “ Balangandãs " com Débora di Sá é uma homenagem à Pequena Notável, Carmen Miranda. Baseado em pesquisas e seguindo a uma ordem cronológica, Débora, acompanhada pelo violonista Ney Couteiro e pelo percussionista Diego Amaral, apresenta os maiores sucessos desta grande artista, entre eles "O que que a baiana tem', "Disseram que voltei Americanizada", "Chica Chica Boom Chic"," Eu dei" , além das famosas marchinhas de carnaval, como "Balancê", "Taí", "Cai, Cai" e "Mamãe eu quero" e das canções juninas “Chegou a hora da fogueira” e “Isso é lá com Santo Antônio”.

O show é dividido em três partes: “O que que a baiana tem?” , representado pelo típico figurino de baiana, mostra as canções gravadas por Carmen antes da sua ida aos EUA. “South American Way” (figurino azul e branco) representa a fase em que Carmen vai para os EUA e se transforma em sucesso absoluto e a sua volta ao Brasil, quando é estigmatizada pela crítica brasileira. E por fim, “Aquarela do Brasil”, representado pelo figurino dourado, que marca a volta de Carmen aos EUA , onde permaneceu até a sua morte.

No livro Cancioneiro da Bahia, Caymmi explica que balangandãs são uma penca de objetos de devoção, em prata e ouro, usados pelas baianas autênticas, de "partido alto", nas grandes festas populares da Bahia. O show representa tudo isso. Um verdadeiro "balangandã" de canções consagradas por vários artistas renomados, entre eles a Pequena Notável Carmen Miranda
.
Carmen foi a primeira artista multimídia do Brasil. Talentosa, não só cantava, dançava e atuava, mas sabia, intuitivamente, transitar com desenvoltura pelo que viria a se tornar a indústria cultural.Transformou-se num ícone das massas, ao mesmo tempo criando e sendo criada por esse novo mundo do entretenimento que se desenhava.

Pioneira, foi a maior estrela do disco, do rádio, do cinema, dos teatros, da mídia, e dos cassinos brasileiros. Única no movimento das mãos e quadris e no revirar dos olhos verdes, estilizou a baiana, com badulaques, a boca pintada de vermelho, sempre sorridente e tão imitada, amada e parodiada em todos os cantos do mundo.

Ela eternizou os mais importantes compositores de seu tempo da música brasileira, de Lamartine Barbo a Ary Barroso, de Dorival Caymmi a Pixinguinha. Gostava de tango, mas investiu na gravação de marchinhas de carnaval e sambas, que tratava de cantar à sua maneira, muitas vezes trocando a letra das músicas, acrescentando uma bossa própria, um jeito de sublinhar as palavras com seus muitos erres vibrantes.

Não perca!

No CCUFG, na terça-feira, 25 de Agosto, às 20h.
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Veja o vídeo-convite com Débora de Sá: https://youtu.be/NVUGY0NFF3E

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